O SENAI/SC, entidade da FIESC, vai desenvolver um projeto piloto de formação de profissionais para trabalharem na fabricação de energia elétrica através de biogás. A iniciativa foi acertada em reunião entre a FIESC e uma comitiva formada por empresários da Alemanha e de Pomerode.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, lembrou a afinidade cultural, a parceria histórica entre catarinenses e alemães e destacou que o SENAI possui grande capilaridade no Estado, podendo atender demandas em todas as regiões catarinenses.
A iniciativa integra projeto que prevê a instalação de usinas de biogás semelhantes à construída em Pomerode com tecnologia alemã. Segundo Hans Dieter Beuthan, presidente da Archaea, o rebanho suíno de Santa Catarina gera rejeitos suficientes para a produção de 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, enquanto o consumo atual do Estado é de 2 milhões de metros cúbicos por dia. Além disso, a tecnologia permite a utilização de resíduos da indústria alimentícia e descartes de feiras e supermercados.
Os custos para a construção de usinas a biogás no Brasil é de aproximadamente R$ 7 mil por kW de capacidade, abaixo dos € 5 mil por kW na Alemanha. Os especialistas relatam, no entanto, a lentidão para a obtenção de licenças. No caso de Pomerode, dois técnicos da Fatma foram levados para conhecer a tecnologia na Alemanha.
Fonte: Fábio Almeida/ FIESC
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